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| Imagem: Unibac |
Mais uma vez o Brasil para diante da televisão chocado com o tamanho da crueldade que o ser humano tem capacidade de cometer. Doze crianças, doze inocentes estudantes, com um futuro promissor e que saíram de casa, na manhã de ontem, com destino à escola, tiveram suas vidas abreviadas por um homem com uma arma na mão e nenhum motivo explicável.
Wellington Menezes de Oliveira, um jovem de apenas 23 anos, entrou armado com dois revólveres, várias munições e aparatos para recarregamento rápido das armas, o que explícita um conhecimento bélico anterior. Foram 12 crianças assassinadas, 10 meninas e 2 meninos. Todos mortos sem nenhuma possibilidade de defesa, escolhidos aleatoriamente e retirados de sua vida por um homem desequilibrado e de uma perversidade pouco vista neste país.
A ação policial impediu que essa se tornasse uma tragédia de proporções ainda maiores. O Brasil agora figura num triste ranking dos países onde tragédias escolares se tornaram uma realidade. A ética jornalística pede para que o repórter seja imparcial diante de toda e qualquer situação, mas não se comover com uma tragédia dessas é humanamente impossível e seria frieza de mais ignorá-la. Pedimos que Deus se compadeça da dor dessas famílias e dê um conforto ao coração desses pais e mães, que perderam seus filhos em meio à barbárie humana.
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